sábado, 7 de setembro de 2019

Acordem enquanto há tempo!


Somos  da geração que nada tinha com facilidade, todo currículo escolar, a maior parte de nós adquirimos nas escolas públicas, só tínhamos direitos baseados em méritos, e auxilio social com comprovação da falta de recursos, éramos cheios de expectativas no futuro melhor. 
Tínhamos as nossas mazelas, desencontro de opiniões, também questionávamos tudo. Apelidos Piadinhas e brincadeiras desagradáveis, aconteciam sem nada que merecesse uma nomenclatura, como esse tal Bullyng que tem justificado o suicídio entre jovens. 
Com todas dificuldades e necessidades  da época, odiaríamos ser exemplificados como vítimas da sociedade. Os apelidos aconteciam sim, mas sem nenhum prejuízo intelectual, moral ou ético, resolvíamos entre nós, tínhamos coisas muito mais importantes para nos preocuparmos, como por exemplo, estudar muito, tirar boas notas e o mais importante respeitar todo o corpo docente da escola independente do grau intelectual, profissional ou social. 
Contrariando o gosto dos nossos pais curtíamos rock e a Rita Lee com toda sua benevolência e polemica, mas não nos perdemos do caminho a trilhar, era só uma forma de chamar a atenção. 
Antes do início das aulas, cantávamos o hino nacional com a bandeira hastiada, quando um professor, secretário ou diretor entrava na sala,  ficávamos em pé com as mãos para traz como forma de respeito, nada disso nos tornou fracos ou oprimidos. 
Aprendemos a respeitar, amar e ter orgulho da nossa pátria Brasil. 
Muito triste assistir a geração atual sempre justificando ou transferindo seus fracassos, resultado infeliz da falta de comprometimentos com seus propósitos, o tempo todo querendo causar, nem que seja  da pior forma. Muitas vezes, associam-se a movimentos por ser modinha e para não serem exclusos dos grupos com opiniões formadas em falácias, sem nenhuma base ou entendimento na realidade apresentada, pois não viveram nela para realmente formarem suas próprias opiniões. O tempo todo vomitando no prato que comem, não sabem valorizar, obtiveram inúmeros direitos e facilidades sem deveres nenhum. 
Estou triste de assistir e conviver no meio desse resultado infeliz, jovens que tudo tem, trocando as cores da bandeira da nação que os sustentam , desrespeitando tudo e todos. 
A decepção maior é não poder esperar nada dessa geração para um futuro melhor, estão presos a valores passageiros. Será que um dia também conseguiram escrever as suas histórias? 
Para terminar esse meu desabafo, que é relevante aos acontecimentos infelizes de hoje, dos jovens manipulados questionando conveniências dos aparelhados a desconstrução, moral, ética e social. 

Crianças lindas reclamar do quê? 
Temos água em abundância e uma terra fértil, só não produz em nosso Brasil quem não quer! 

Elisabete Ramiro