Precisamos
rever nossas atitudes e ações diante das crianças.
Disponibilizamos
celulares, vídeo games, elas ficam horas interagindo com terceiros que não
conhecemos, em jogos de violência, que incentivam matar, brigar, lutar. Com
livre acesso a internet, visualizam conteúdos que os colocam em questionamento
ao que é ensinado em casa.
Antes
mesmo de dar os primeiros passos já sabem com seus dedinhos minúsculos rolar a
tela e clicar, ficam entretidos de tal forma que fazem birras se lhe tirar o
aparelho. Muitas das vezes motivo de orgulho a inteligência da atual geração.
Será
mesmo que estamos certos em adotar esse entretenimento para os nossos filhos e
netos?
Hoje
uma criança com pouco mais de seis anos, não interagem, estão sempre de birras,
querem cada vez mais, respondem, querem os mesmos direitos dos adultos, estão perdendo
a infância, estão impacientes, solitários e infelizes.
Será
que temos mesmo que ficarmos surpresos com as tragédias e violências
apresentadas, como essa de hoje, infelizmente?
Não
seremos nós que estamos criando verdadeiros robôs que acreditam que tudo podem?
O
celular não substitui as brincadeiras de rua, um minuto de prosa, reuniões a
mesa nas refeições, a palmada corretiva na hora certa, nem mesmo justifica a
nossa ausência no trabalho.
Ah! O
trabalho, em dobro, para oferecer a eles tudo, será que estamos corretos?
Estão
crescendo sem sentir e conhecer o verdadeiro valor das coisas, não aprendem que
o dever vem antes do direito, queremos dar a eles total liberdade, mas com a
nossa falta de tempo deixamos de ensinar o quanto é bom, fazer novas amizades, brincar,
trocar carinhos. Estamos deixando a inteligência artificial nos substituir, e o
entendimento doentio do resultado da última década os influenciar e os criar.
Não se
amam, nem se aceitam, estão o tempo todo transformando suas características
físicas. O emocional sustentado na ostentação, modinha e liberdade para não
serem excluídos da turminha.
Até quando?
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